A poluição do ar na Índia acabou
se tornando crise de Saúde Pública e também econômica. Por conta disso o atual governo
está respondendo /decidiu adotar uma operação de guerra: em 2030 todos os
carros vendidos no país serão elétricos. O objetivo desta medida é reduzir os
custos de condução de veículos eléctricos e de importação de combustível e
melhorar a saúde da população.
A iniciativa já está sendo
comparada com a bem-sucedida promoção de lâmpadas LED em 2015, que visava
reduzir as contas de energia: "Vamos tornar os veículos elétricos
auto-suficientes. A ideia é que até 2030, nem um carro a gasolina ou a diesel
seja vendido no país “ – explica o ministro de Minas e Carvão, Piyush Goyal.
Ele estima que a indústria de
carros elétricos deverá exigir assistência governamental por cerca de dois ou
três anos mas, depois disso, a produção
de veículos elétricos provavelmente seja "impulsionada pela demanda e não
por subsídios".
No início deste ano o Greenpeace
divulgou relatório que atribui 2,3 milhões de mortes por ano à poluição
atmosférica na Índia. O relatório intitulado "Airpocalypse" indica
que o número de mortes por poluição atmosférica no país é apenas "uma
fração menor do que o número de mortes de tabaco”. Além disso, um total de 3% PIB
local é devorado pelos custos com cuidados de saúde por doenças provocadas por
agrotóxicos.
"As tendências da poluição
da Índia têm aumentado constantemente, com a Índia ultrapassando a China em
número de mortes devido à poluição do ar em 2015". Delhi – a cidade a mais
poluída de India – tem concentrações 13 vezes maior que o limite anual ajustado
pela Organização Mundial de Saúde.
Aparentemente o governo indiano sabe
que agora é a hora de agir e deverá alvejar primeiramente centros urbanos
densos. Piyush Goyal indicou que o plano do carro elétrico focalizará primeiramente
centros de consumidor maiores, onde a poluição está em uma elevação absoluta.
Fonte: The Independent,
International Business Times
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